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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Diário da Nossa Paixão



Pois que aconteceu uma coisa terrível! Esta semana cheguei ao trabalho depois de mais meia hora de viagem e constatei que deixei de ter acesso à internet! Uma catástrofe, em suma. Como ocupar as largas horas que por lá passo sem nada ter para fazer?? Claro que escolhi a melhor companhia que uma pessoa pode ter: livros! Este fim de semana chegou mais uma remessa deles e vieram mesmo a tempo. Comecei por um que já queria ler há algum tempo. Este:


Fiquei estupefacta, confesso. Isso ainda antes sequer de abrir a primeira página, sem mesmo ler uma única frase. Espantou-me que, aquela história tão cheia pela qual me apaixonei durante o filme, pudesse estar contida em tão poucas folhas. Inacreditável.

Foi uma das poucas vezes em que vi o filme antes de ler o livro correspondente. Por norma prefiro ler a história para poder imaginá-la com total liberdade, sem me sentir condicionada pela visão de outras pessoas reproduzida no cinema. Posso assim ver as personagens e os cenários com os olhos da mente e apaixonar-me pela minha interpretação da história. O que resulta quase sempre em alguma desilusão na hora de ver o filme. Ou porque não gosto da interpretação de algum actor, ou porque o realizador decidiu eliminar a minha cena favorita ou mesmo várias cenas que, na minha opinião, eram fundamentais. Por isso, regra geral, prefiro os livros às adaptações cinematográficas.

E não é que, pela primeira vez, a escolha não foi assim tão óbvia? Sim, gostei muito do livro. A história é deliciosa, envolvente, apaixonante e inacreditável. Gosto, inclusive, do final diferente daquele que estava à espera. Embora ache que o livro se foca muito mais na personagem masculina da história e que a descrição não me remeta para o homem que vemos no filme. No filme vejo um homem com muito mais vitalidade e sem tantas fragilidades e limitações. Para mim, uma céptica por natureza, é muito difícil acreditar em histórias de amor de tão grandes dimensões na vida real. No entanto, emociona-me este amor. Emociona-me e enche-me de dúvidas existenciais. Será mesmo possível existir um amor desta dimensão? Existe neste mundo um homem assim tão cheio de amor que encontre o seu refúgio e a sua paz numa mulher? Capaz de enfrentar tudo e de vencer todos os obstáculos ao longo de uma vida inteira, sem nunca, em momento algum, desistir do seu amor? Disposto a dar tudo em troca de quase nada? Como gostava de acreditar em tudo isto. Acreditar que é possível amar e ser amada com tal intensidade! Acho que passamos uma vida inteira à procura de um amor como este, muito embora, só alguns bafejados pela sorte o alcancem na sua plenitude.

Mas não fiquei desiludida com nenhum dos dois. Mas se tivesse de escolher apenas um, escolhia o filme com toda a certeza. Gosto, especialmente, do fogo impetuoso do temperamento revelado pelos protagonistas. Da forma como se riem juntos de si próprios, da forma como discutem com tanto ardor e da maneira como sempre se amam com uma paixão avassaladora. Achei muito pertinentes todas as cenas que foram acrescentadas, sem que fizessem parte da história original. Desde a cena com os filhos e netos, passando pelo pormenor delicioso quando ela está a tocar no piano, até ao final tão profundamente intimo. Aquele beijo do reencontro é das cenas mais perfeitas que já vi na vida. Apaixonado, intenso, repleto de juras de amor e de saudades acumuladas. Vai ficar certamente na história do cinema. É aquilo que considero um clássico, pelo simples facto de que não me canso de o ver.

 
 
Se existe alguém desse lado que ainda não leu, não exite, leia!
Se existe quem ainda não viu, corra e vá se apaixonar! 

8 comentários:

  1. lindo lindo lindo! perfeito, tudo de bom. amei o filme, normalmente tb n gosto muito depois de ler o livro. desta vez, superou as expectativas. amei! a história é mesmo linda

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  2. Eu gosto mais do livro, gosto sempre mais do livro e não tenho interesse em que apareça nenhuma excepção. O filme está lindo, mas o livro.... é diferente...
    http://vamosdoarlivrosanossabiblioteca-pt.blogspot.pt/2014/10/o-diario-da-nossa-paixao-nicholas.html
    Sabes que eu também detesto lamechisses, mas a história deste livro comoveu-me e sabes que foi inspirado na história dos avós dele? Por isso não sejas tão céptica como eu e tenta acreditar, às vezes! só às vezes e só em algumas situações muito especiais! ;)
    Eu só sou lamechas com duas histórias: Esta e o eterno Romeu e Julieta <3

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    Respostas
    1. Pelo menos, não está tudo perdido! Ainda existem alguns casos destes por este mundo. Quem sabe se não nos toca a nós um dia destes?

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    2. Já estás a pedir demais! Uma coisa é acreditar que existe algures, como os vampiros!
      Outra é acontecer logo a NÓS! :O

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    3. Eu sou assim! Quando se trata de pedir, é à grande mesmo. ;p

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    4. Então pede aquilo que te pedi!!
      Cinco números e duas estrelas!!

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    5. Ó minha amiga, isso ando eu a pedir nos últimos anos e ninguém ouve as minhas súplicas!
      Mas vou continuar a tentar, está bem? ;)

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