expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Subscreve a Newsletter

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O flagelo dos máximos



Depois de um intenso desabafo sobre a alergia ao pisca-pisca, vamos dissertar sobre a utilização dos máximos na estrada. Se, relativamente aos piscas, eu me queixava da falta de uso que a malta lhes dá, com os máximos a história é outra. Torna-se altamente irritante conduzir de noite nos dias que correm e dá até vontade de pagar na mesma moeda e tornar o uso dos máximos um hábito, como se fosse regra ao invés do uso dos médios, como manda o código da estrada.

Só que não consigo. A pessoa foi ensinada e tomou moderada atenção aos ensinamentos dos seus instrutores de condução e aprendeu que, de noite, deve-se ligar os médios, deixando os máximos para zonas mal iluminadas e só quando não se encontram veículos a circular no sentido contrário, para que esses condutores não fiquem encandeados com as luzes fortes do nosso bólide. Tu, que tiraste carta de condução, não aprendeste o mesmo?

Às vezes pergunto-me onde as pessoas andam a tirar a carta! É que ultimamente tenho assistido a um fenómeno deveras interessante e desconcertante. Parece que todos os condutores nocturnos têm imensos problemas de visão e em toda e qualquer rua deste país sentem necessidade de circular com os máximos ligados, com uma descontracção incrível e sem a menor preocupação com quem vem de frente.

É que se, ao menos, mostrassem algum sinal de respeito por quem os rodeia, eu tolerava facilmente este novo hábito rodoviário. Só que não é isso que acontece. Parece que existe um novo tipo de condutor que acredita que as vias de circulação só a si pertencem e que só as suas necessidades importam para uma viagem segura. Mas a verdade é que este novo hábito pode ser perigoso e causar acidentes, minha gente!

Bem, e vou me abster de comentar esta moda dos faróis xenon aplicados à socapa que cegam as pessoas mesmo quando estão com os médios ligados que é para a minha tensão arterial não começar a subir e me dar uma coisinha má, ok? Quanto a ti, sofres do mesmo problema que eu? Ou és dos que andam de máximos pelas estradas a fora?  

1 comentário:

  1. Inclusivamente, existiu uma proposta, que não sei se foi avante ou não, para ser obrigatório circular com as luzes acesas. E os médios não incomodam ninguém, desde que em andamento.

    Mas as asneiras da malta na estrada davam para fazer uma enciclopédia ou um post por semana durante um ano!

    ResponderEliminar

Obrigada pela visita e pelo comentário. Terei todo o gosto em responder muito em breve.
*Não esquecer de marcar a caixinha para receber notificação quando a resposta ficar disponível.
Até breve!

Subscreve a Newsletter