expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Subscreve a Newsletter

segunda-feira, 30 de abril de 2018

A Banda Sonora da Semana #6



Tenho de começar por avisar que ainda estou de férias, embora já a caminho de casa, que isto de andar a passear tinha de acabar. Agora, é hora de voltar à casa de partida e aproveitar os últimos dias de dolce fare niente que restam antes de ter de voltar à rotina laboral e aos horários loucos de quem trabalha num shopping. Mas ainda não é hoje...

Efemérides de 30 de Abril

313 - O Imperador Licínio unifica todo o Império Romano do Oriente.
1949 - Nasceu António Guterres, político português.
1945 - Morreu Adolf Hitler, ditador nazista alemão. 

Nem parece meu, mas este ano não foi possível deixar a minha homenagem ao meu feriado favorito de sempre, como aconteceu no ano passado, o Dia da Liberdade, quando se comemora a Revolução dos Cravos. A Ditadura conheceu o seu fim, muito embora, o caminho em direcção à verdadeira Liberdade seja ainda longo e deverá demorar muito tempo até lá chegarmos de forma plena e transversal a todos. 

Enquanto esse dia não chega, só nos resta continuar a perseguir esse objectivo e procurar construir uma sociedade mais justa, mais equilibrada e com direitos iguais para todos. A sociedade que gostaríamos de deixar como legado para as gerações futuras. Como tal, a música partilhada hoje é a primeira senha da revolução, uma canção de amor lindíssima e pode ser também uma homenagem ao Festival da Canção que irá acontecer durante o mês de Maio, em Lisboa.


Conta-me nos comentários qual a música da Liberdade para ti.
Entretanto, tenho de ir andando. Tenho malas para fechar e um carro para carregar para o regresso a casa daqui por umas horas! 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

#Livros - As Cinquenta Sombras Mais Negras, de E. L. James



Sinopse
Perseguida pelos negros segredos que atormentam Christian Grey, Anastasia Steele separa-se dele, e começa uma carreira numa prestigiada editora de Seattle. 
Mas por mais que tente, Anastasia não o consegue esquecer - ele continua a dominar-lhe todos os pensamentos. E quando Christian lhe propõe reatarem a relação com um novo e diferente acordo, ela não consegue resistir. Aos poucos, uma a uma, começam a revelar-se as Cinquenta Sombras que torturam o seu autoritário e dominante amante. 
Enquanto Grey se debate com os seus demónios, e revela a Anastasia um lado inesperadamente romântico, ela vê-se obrigada a tomar a mais importante decisão da sua vida. 
Uma escolha que só ela pode fazer...

Opinião
Cá estamos com o segundo volume da trilogia erótica mais vendida em todo o mundo. Depois de partilhar contigo a opinião sobre As Cinquenta Sombras de Grey, é preciso prosseguir e desvendar o que irá acontecer aos nossos imprevisíveis protagonistas como, aliás, foi prometido no início da semana.

Este livro é de facto mais negro e convida-nos a mergulhar nos segredos mais profundos e a conhecer a faceta mais negra de Christian e da Anastasia. É uma viagem tumultuosa e que decorre a uma velocidade vertiginosa, mal dando tempo para que se recupere o fôlego entre uma cena e outra. Por vezes, devido à intensidade dos sentimentos que unem e arrebatam o nosso casal. Outras pelas aventuras constantes que vivem. E, por fim, devido às intensas e intermináveis cenas de sexo que, neste segundo livro, se multiplicam como se não houvesse amanhã.

Vamos começar mesmo por aí, o sexo longo e interminável. Todos sabemos que no início de uma relação se pratica muito a arte do amor, primeiro para se conhecer, depois para explorar o prazer do parceiro, depois porque a tesão assim manda. Com o passar dos meses a coisa vai diminuindo, sendo necessário injectar algum incentivo para que o desejo sexual não passe para segundo plano.

Com estes dois tudo atinge umas proporções inesperadas para qualquer pessoa normal. O apetite sexual desta gente é qualquer coisa do outro mundo. Já para não falar, outra vez, da velocidade a que se passam os acontecimentos. Tudo lhes acontece numa base diária. É esgotante tentar acompanhar este ritmo, o que diria viver uma coisa do género.

É interessante ver como o Christian aprende a fazer amor em oposição ao que antes fazia, foder. E faz sentido para o desenrolar da história que se perceba a evolução do personagem, bem como o facto de que continua a ter prazer em fazer coisas diferentes e em ensinar a Anastasia o prazer que se encontra no limiar dos nossos limites. No entanto, são demasiadas cenas que se tornam aborrecidas e despropositadas em certos momentos e não acrescentam nada à narrativa.

Anastasia continua igual a si própria, ou seja, obstinada, teimosa, engraçada e com uma insegurança que não dá para perceber muito bem de onde vem. Ela, efectivamente, não tem real consciência da sua beleza nem da forma como os homens que a rodeiam se sentem atraídos por ela. No entanto, mesmo insegura, enfrenta o estranho e perturbador homem por quem se apaixonou sempre que acha necessário defender aquilo em que acredita.

São um paradigma daqueles, o nosso casal de protagonistas. Ele aparenta ser forte e seguro de si, mas não passa de uma criança assustada que se esconde por trás da máscara de empresário bem sucedido e podre de rico. Ela tem uma constituição frágil e ar de menina, mas é uma mulher de espírito forte, decidido e com capacidade para enfrentar o pior sem se deixar vencer.

A dúvida, agora que ambos se conhecem melhor e aceitaram os sentimentos que nutrem um pelo outro, reside em saber se terão força para prosseguirem a sua história de amor e alcançarem a felicidade juntos. Mal posso esperar, mas o terceiro volume já se encontra na minha mesa de cabeceira, pronto a ser devorado!

O que achaste d'As Cinquenta Sombras Mais Negras? Igualmente bom que o anterior ou ainda melhor? Concordas com as minhas críticas? Deixa o teu comentário e conta-me tudo! 

"Naquele momento não me sentia com capacidade para conversa fiada. Não, não queria nada disso. Transformara-me no meu próprio estado insular. Uma terra devastada, assolada pela guerra, onde nada crescia e os horizontes eram sombrios."

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis, ou  comprar a versão inglesa na Book Depository, com 7% de desconto imediato e portes grátis para todo o mundo. 

quarta-feira, 25 de abril de 2018

É melhor comprar ou arrendar casa?



Numa altura em que se sente que a crise foi pregar para outra freguesia e em que os mercados imobiliários voltam a mexer, muito se fala no regresso do crédito para compra de casa e das crescentes dificuldades para arrendar. Acontece que, em determinado momento, todos ponderamos na questão, comprar ou arrendar? 

É um problema de difícil resposta, pois muitos factores devem ser colocados na balança. Tudo deve ser analisado cuidadosamente de forma a tomar uma decisão em consciência, dado que se trata de um passo determinante na vida da maioria das pessoas. Ninguém quer cometer erros deste tipo, se os puder evitar. 

Se falarmos em questões puramente económicas, acontece na maioria das zonas do nosso país, ser mais vantajoso comprar casa do que arrendar. O custo com o imóvel pode ficar mais leve se for adquirido, mesmo recorrendo a crédito bancário, o que pode constituir um grande aliciante na hora de tomar uma decisão final. Se fores associado da Deco, podes aqui ler o artigo que publicaram acerca deste assunto e onde compararam os preços de comprar e arrendar em várias cidades do país.

O grande problema de comprar um imóvel são os custos iniciais que são elevados. Já para não falar nos riscos inerentes da instabilidade profissional e que pode levar a que, de repente e sem contar, se deixe de poder cumprir o custo mensal do empréstimo. Outro factor que pode pesar bastante na balança é a mobilidade ser reduzida quando se compra casa. É um compromisso mais definitivo e que tende a amarrar mais a uma determinada região.


O arrendamento tem a grande vantagem de ser mais acessível financeiramente pois, regra geral, o valor das cauções são inferiores aos custos iniciais de compra de um imóvel. Além de permitir uma mobilidade maior dado que é mais fácil mudar de cidade quando a casa não é própria. Evitam-se, também, despesas relacionadas com obras de manutenção e recuperação do imóvel.

A parte mais aborrecida é que cada vez existem menos casas, decentes e habitáveis, para arrendar. E se formos a falar em preços, então o caso ainda fica mais negro. Começa a tornar-se impossível arrendar um T0 para qualquer agregado que receba menos de 800€ de ordenado e isso é muito mau porque nem toda a gente tem acesso ou vontade de contrair um empréstimo. O derradeiro argumento é mesmo que, ao arrendar, passas uma vida a gastar dinheiro e no final não és dono de nada. 

Pela parte que me toca, este é um assunto sobre o qual tenho ponderado muito. A minha primeira opção seria sempre comprar e, no meu caso, as vantagens fazem sentido. O custo mensal seria menor e iria permitir-me ter acesso a uma casa melhor, com mais espaço. Já para não falar de que estaria a investir o meu dinheiro em algo que, no final, faria parte do meu património.

E o que impede a minha decisão de se concretizar? Simples, meus amigos. O grande obstáculo é não estar a trabalhar com um vínculo efectivo e os meus recibos de vencimento serem passados por uma empresa de trabalho temporário. Logo aí, a tarefa de aprovar um Crédito Habitação nestas condições torna-se em missão impossível.

Arrendar é igualmente complicado, porque o valor das rendas faria com que passasse a trabalhar para pagar contas e deixasse de ter vida própria. Isto porque não existe oferta que consiga aliar qualidade com preço minimamente acessível. E assim fica tudo na mesma e a vida de muito boa gente não passa da cepa torta. 

Em que situação te encontras? Proprietário ou arrendatário? Qual a opção que consideras mais vantajosa?

segunda-feira, 23 de abril de 2018

A Banda Sonora da Semana #5



Tenho de começar por dizer que estou oficialmente de FÉRIAS!!! Quanto mais perto da data, mais longos os dias se tornaram e mais lentamente passavam as horas que me separavam do merecido e necessário descanso. Contudo, agora que elas chegaram, tenho a certeza que o tempo passará a correr e quando menos esperar já será hora de voltar ao trabalho. Só que hoje ainda não é dia para pensar nisso! 

Efemérides de 23 de Abril:

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor
1185 - Nasceu D. Afonso II de Portugal
1616 - Morreu Miguel de Cervantes, escritor espanhol
1616 - Morreu William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês

Depois de ter divagado por assuntos da actualidade, na semana passada, nada como aproveitar o Dia Mundial do Livro para mergulhar na fantasia e nos prazeres da ficção. É, aliás, algo a que pretendo dedicar-me com maior regularidade durante estas curtas férias. Isto da Literatura é assunto recorrente no blog e que, por norma, atrai muitos leitores. Inclusivamente, podes verificar todos os posts relacionados com livros que foram sendo publicados aqui. 

Não existe melhor companheiro do que um bom livro, seja numa fase feliz ou quando a vida nos prega alguma partida. Estimula a imaginação, permite viajar sem sair do lugar, melhora as competências escritas e orais, alarga o vocabulário. Os benefícios da leitura são infinitos e o bem que nos fazem é muito mais valioso do que o preço que pagamos para o ter em casa. 


Aliás, estás proibida de dar como desculpa o preço dos livros para o facto de não leres! Já ouviste falar numa coisa chamada Biblioteca? Pois é, são locais fantásticos e onde a custo zero podes ler todos os livros que quiseres. Pessoalmente, já fui muito feliz na Biblioteca da Penha de França e aconselho toda a gente a fazer uma visita pela Biblioteca da sua área de residência e perceber o mundo que existe pronto a ser revelado. 

Neste momento em que te escrevo, encontro-me mergulhada no universo Cinquenta Sombras, o que já começou a surgir no blog com a opinião d'As Cinquenta Sombras de Grey e, ainda esta semana, sairá nova opinião sobre o livro que se segue na saga. Como tal, depois de tantos elogios à banda sonora dos filmes, faz todo o sentido que a música desta semana faça parte dessa brilhante selecção musical. Parece-te bem?


Só os mais desatentos ou os que desconhecem a história que os filmes contam, pode ignorar a forma como cada música foi escolhida a dedo e se encaixa como uma mensagem subliminar na trama. Esta que hoje partilho, está entre as minhas favoritas, embora esta também fosse uma excelente opção. Qual a tua favorita? Parece-te uma boa escolha para música da semana?

quinta-feira, 19 de abril de 2018

#Livros - As Cinquenta Sombras de Grey, de E. L. James



Sinopse
As Cinquenta Sombras de Grey é um romance obsessivo, viciante e que fica na nossa memória para sempre. 

Anastasia Steele é uma estudante de literatura jovem e inexperiente. Christian Grey é o temido e carismático presidente de uma poderosa corporação internacional. O destino levará Anastasia a entrevistá-lo. No ambiente sofisticado e luxuoso de um arranha-céus, ela descobre-se estranhamente atraída por aquele homem enigmático, cuja beleza corta a respiração. Voltarão a encontrar-se dias mais tarde, por acaso ou talvez não. O implacável homem de negócios revela-se incapaz de resistir ao discreto charme da estudante. Ele quer desesperadamente possuí-la. Mas apenas se ela aceitar os bizarros termos que ele propõe... Anastasia hesita.

Todo aquele poder a assusta - os aviões privados, os carros topo de gama, os guarda-costas... Mas teme ainda mais as peculiares inclinações de Grey, as suas exigências, a obsessão pelo controlo... E uma voracidade sexual que parece não conhecer quaisquer limites. Dividida entre os negros segredos que ele esconde e o seu próprio e irreprimível desejo, Anastasia vacila. Estará pronta para ceder? Para entrar finalmente no Quarto Vermelho da Dor? 

Opinião
Como cumpro sempre as minhas promessas, estou de regresso com o início, na versão escrita, da saga que abriu a porta grande para toda a literatura erótica dos últimos anos, As Cinquenta Sombras de Grey. E foi com genuína vontade que o fiz, depois de me ter sido espicaçada a curiosidade com o primeiro filme. Nunca antes me tinha sentido minimamente interessada na história, não existia nenhum motivo que me fizesse interessar de forma genuína, sem ser apenas por se tratar do livro da moda. E eu não sigo modas, muito menos literárias.

Só que, entretanto, fui fisgada e só descansei quando tive nas mãos todos os três volumes, que a pessoa já não tem idade para ficar à espera para saber o que se irá seguir, o que irá acontecer com as personagens com quem desenvolvemos laços. Mais uma vez, caí na armadilha pois descobri que ainda existe um livro que falta ser publicado o que já anda a dar comigo em doida. De uma forma mais suave, mas ainda assim, é mais do mesmo. Mais tarde voltamos a falar disto, ok?

Quero começar por referir algo que me esqueci quando estava a falar do filme, que foi a fantástica banda sonora do mesmo. Ainda antes de assistir, já me tinha apercebido que tinha música muito boa associada a esta saga e, agora que comecei a ler, faz todo o sentido. As referências musicais são uma constante ao longo de todo o livro e são muito agradáveis de perceber e compreender todos os segundos sentidos que lá se encontram.

O que torna esta história especial é mesmo a premissa de termos um homem atormentado pelo seu passado que opta por um estilo de vida onde não existe risco de sentir algo por alguém e, consequentemente, não existe risco de se magoar e de se expor. Até que conhece a nossa doce Anastasia, aparentemente, desejosa de ser dominada e servir. O problema é que as aparências enganam e Christian deveria saber isso melhor do que ninguém.

A atracção que sentem um pelo outro é muito desconcertante para ambos os protagonistas e fá-los questionar tudo o que pensavam ser correcto. Só me parece muito improvável encontrarmos uma mulher de 22 anos, a terminar a sua licenciatura, ainda virgem. Parece feita de encomenda para um homem tão retorcido, não?

O que é certo é que o seu relato, com toques de inocência e de um humor inesperado, torna tudo muito mais ligeiro do que poderia parecer à primeira vista. Os momentos pesados e dramáticos são invariavelmente interrompidos com uma das suas tiradas, faladas ou pensadas, que dão verdadeira vontade de soltar uma gargalhada.

O espaço temporal desde que se conhecem até que se apaixonam é tão curto, o que não seria necessariamente estranho, não fosse o facto de que tudo lhes acontece. Cada dia é uma montanha-russa que ora os aproxima, ora os afasta. Fica muito difícil acompanhar a volatilidade das suas atitudes, sinceramente. Mais difícil ainda é perceber o tipo de relação que estão a criar, dada a inexperiência amorosa de ambos.

Ler o livro permitiu-me, também, verificar que a adaptação ao Cinema do primeiro livre foi muito fiel ao original, sem grandes alterações e sem roubar momentos essenciais da história. Agora, vamos ter mesmo de falar de sexo, pessoas. Porque este livro tem sexo em tudo o que é sítio. E a nossa autora não sofre de qualquer problema de imaginação, pois consegue recriar sempre cenários diferentes, com brinquedos diferentes, posições e lugares estão presentes a todo o momento.

Honestamente, não encontrei neste volume nada que me chocasse a sério. Só posso dizer que Mr. Grey sabe como surpreender uma pessoa e que tem muitos recursos. Considero que fazem sentido as cenas de sexo, pois contam também uma história sobre cada um e sobre ambos enquanto casal. Agora as descrições tornam-se um tanto ou quanto redundantes e repetitivas a dada altura. Não será fácil escrever sobre actos sexuais, mas mesmo assim esperava um pouco mais de criatividade vindo de alguém que a demonstrou em tantos outros aspectos.

Foi a curiosidade que me impeliu a ler os livros para descobrir a fundo o destino destes dois loucos e é isso mesmo que pretendo fazer com o próximo livro que já se encontra na minha mesa de cabeceira! Quanto a ti, conta-me nos comentários se gostas d'As Cinquenta Sombras de Grey. Qual a parte que mais gostas? O que te fez continuar a ler? 

"Não queria que ele se fosse embora. Pela primeira vez, desejava que ele fosse normal - que quisesse uma relação normal que não precisasse de um acordo de dez páginas, um chicote de fitas, e mosquetões no tecto da sala de diversões."

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis. Ou encomendar a tua versão em inglês na Book Depository, com 9% de desconto imediato e portes grátis para todo o mundo. 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

César e Gabriela - Relação doentia ou actores revelação?



Este ano de 2018 trouxe novidades no que toca a Reality Shows em Portugal. Primeiro, o regresso da Casa dos Segredos e, depois, um novo apresentador na sétima edição deste fenómeno televisivo. Ao contrário do que seria de esperar, não é Manuel Luís Goucha o motivo para vir finalmente debruçar-me sobre o programa. 

Já não 14 anos depois, mas 18 anos depois da primeira aventura, continuamos a ver a repetição no comportamento humano, quando se misturam pessoas que não se conhecem, em ambiente fechado e controlado. Muitas discussões. Demasiadas paixonetas. Algumas empatias sinceras e que culminam em amizades verdadeiras, mesmo quando a aventura termina e a vida real começa. 

Depois de ter comentado a Vitória esmagadora da Helena, na edição anterior, volto a sentir-me compelida a falar na Casa dos Segredos e nos seus protagonistas. Porque esta é, de facto, uma edição diferente e que nos apresenta novos enredos. Logo a começar, um casal homossexual, casados e com uma estratégia que tem ludibriado todos os companheiros e apaixonado todos os portugueses. Se contribuírem para diminuir o preconceito e a homofobia numa pessoa que seja, já terá valido a pena a sua participação. 

Quanto à noite de sexo inconsequente que tanto deu que falar na semana passada e que muito contribuiu para a expulsão do intragável Nuno, nem é preciso falar porque os factos falam por si. Poderia ter sido algo banal ou, pelo menos, sem grande polémica associada, não fossem as atitudes de um e de outro nos intervalos entre o primeiro beijo e a queca propriamente dita. Fora isso, nada mais existe a acrescentar e a mim não me apetece falar nisso. 


O que me tem feito comichão na planta dos pés é apenas e só aquela relação conturbada de César e Gabriela. Se a mim, que estou cá fora e apenas vejo os resumos do que se passa, me irrita sobejamente o que este casal nos dá, eu só posso imaginar o inferno que deverão viver aqueles pobres coitados que partilham a casa com eles. Assistir às suas discussões de manhã, de tarde e de noite, serem arrastados para elas, porque cada um luta pelo apoio dos outros residentes, terem de suportar os gritos da Gabriela e os seus intermináveis ataques de choro seriam razões mais do que suficientes (e mais válidas que muitas que tenho ouvido ao longo de 18 anos) para pedir para sair com máxima urgência. 

Se a princípio pareciam inseguranças derivadas da sua experiência passada e da sua tenra idade, passado pouco tempo, a conclusão mais óbvia estava relacionada com problemas psicológicos graves e que precisam de tratamento urgente, sob pena da rapariga surtar de vez e ter como destino final uma qualquer casa psiquiátrica. Por fim, chegaram as teorias mais conspirativas, onde ninguém consegue acreditar que alguém mantenha uma relação, de tal ordem doentia, por longos cinco anos. 

É nesta altura em que começamos a acreditar em tudo, só para não ter que considerar real o que os nossos olhos nos dizem. É impossível sobreviver numa relação assim, certo? Surgem, assim, os primeiros rumores de que esta é uma estratégia combinada por ambos previamente e que estão a representar papéis, com o único intuito de dar nas vistas e garantirem o protagonismo nesta edição. 

A questão é, será possível fingir um comportamento tão peculiar e extremado por tanto tempo? Será que estamos perante uma relação doente e onde ambos precisam de ajuda para ser felizes? Ou serão ambos dois actores de mão cheia que nos andam a enganar a todos? Diz-me, nos comentários, qual a tua opinião sobre estes dois, César e Gabriela. 

terça-feira, 17 de abril de 2018

#Review - Fones Brainwavz M100



Estou de regresso com uma marca pela qual tenho muito apreço e estima, não só por ser uma das primeiras parceiras do blog, mas por me terem permitido descobrir os melhores fones que conheço e que não custam os olhos da cara e mais um bocadinho. Com a Brainwavz podes ter som de qualidade, prático, com uma estética apurada sem haver necessidade de vender um rim.

Claro, que não se tratam de produtos cujos preços possam competir com os absurdos e ridículos valores que são praticados em lojas de qualidade duvidosa. Estou a compará-los com marcas reconhecidas e procuradas pela sua garantia de qualidade. Se é isso que procuras nos teus próximos fones, tens mesmo de conhecer a Brainwavz e a sua gama diversificada de produtos.


Desta vez, recebi em casa os Brainwavz M100 para experimentar, algo que tenho feito há largos meses. Na verdade, foram bem mais do que os que estavam previstos na minha mente. Esta Review foi sendo adiada até se tornar embaraçoso tanta demora. Contudo, isto também significa que a minha opinião está melhor fundamentada do que nunca, pois utilizei estes fones com uma frequência acima da média.

Tanto que os M100 se encontram, a tempo inteiro, na minha mesa de cabeceira e são os meus auxiliares todas as noites no que toca a assistir a vídeos e ouvir música no Spotify, sem acordar a casa toda. Em suma, somos melhores amigos numa relação que promete ser duradoura, afinal estamos a falar de uns fones que te dão uma garantia de 24 meses em todos os seus produtos. Mais uma prova da sua qualidade, não é?


Para saberes as características dos Brainwavz M100 e todos os acessórios incluídos podes verificar tudo aqui. O que dizer mais sobre estes lindos fones? Com eles tenho som de qualidade, material resistente, sem problemas de nós impossíveis de desfazer com o bónus extra de ter um design elegante e que dá vontade exibir em público.

Estes podem ser teus por menos de 90 dólares e posso apostar que não te irão desiludir! Já conhecias a Brainwavz? Quais os teus fones favoritos? 

Brainwavz no blog: 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A Banda Sonora da Semana #4



E não é que isto d'A Banda Sonora da Semana está a correr bem e já vamos para a quarta edição? Quem haveria de dizer que iria ser capaz de me manter tão focada e organizada, sendo capaz de levar este desafio auto imposto a bom porto, semana após semana. Bem, é melhor não exagerar nas lisonjas a mim própria, certo? Que isto pode correr mal um dia destes e depois a pessoa fica frustrada e irritada. 

O que queres ver na Banda Sonora desta semana? 

Efemérides de 16 de Abril:

Dia Mundial da Voz
1889 - Nasceu Charlie Chaplin, actor e produtor cinematográfico britânico.
1927 - Nasceu o Papa Bento XVI.
1972 - Morreu Yasunari Kawabata, escritor japonês.

Após a referência a algumas das efemérides deste dia, pretendo focar-me na actualidade e em assuntos que muito deram que falar na semana transacta. Como, por exemplo, o comentário do nosso ex primeiro-ministro, José Sócrates, acerca do que se passa no Brasil com o seu ex Presidente, Lula da Silva. Irónico ouvir o português defender o brasileiro com o argumento de que estão a viver a mesma situação, a mesma injustiça perante acusações que não parecem capazes de refutar devidamente. 

Enquanto o nosso Sócrates pretendia dizer que eram ambos vítimas inocentes de uma conspiração para os tornar culpados de crimes que não cometeram. Bodes expiatórios, pobres coitados. Quando ouvi, concordei com a afirmação na integra. Não atribuindo necessariamente o mesmo significado, mas pareceu-me uma afirmação lógica. Afinal, falamos de dois políticos, que ocuparam cargos do mais alto poder, alegadamente corruptos e que se concentram mais em atacar a Justiça por os investigar do que em procurar defender-se de crimes que afirmam não terem cometido. Fará sentido para ti? 

O outro assunto da semana e que me toca um pouco mais, é a crise que se instalou em Alvalade e no meu querido Sporting Clube de Portugal. Não é um assunto que seja muito presente no blog até porque não sou uma adepta assim tão atenta ao que se passa no Futebol português e no meu clube em particular. Só que já não consigo continuar a ignorar as alarvidades que têm sido proferidas pelo fulano que ocupa a presidência do meu clube. 


Como declaração de intenções quero deixar claro que não sou sócia do Sporting, apenas adepta do clube. Nunca fui fã nem tão pouco tive esperança de que este fosse o presidente da mudança e das vitórias. Parece-me apenas alguém com muita sede de glória pessoal e que a pretendia alcançar através do Sporting. Lamentavelmente não foi bem sucedido e ainda ameaça arrastar este grande clube nacional para um cenário inacreditável.

Resta-me desejar que os sócios percebam a fraude e novas soluções se façam ver no panorama presidencial. Porque é inadmissível colocar toda uma equipa em cheque, suspendê-la através do Facebook e esperar respeito com semelhantes atitudes. Quem achar o contrário, mais do que não perceber nada de Futebol, não percebe nada de pessoas. 


Para terminar com uma nota positiva e que dê animo à semana que hoje começa quero homenagear Charlie Chaplin, com o poema que escreveu e que no vídeo foi imortalizado por Nat King Cole. Existem também outras versões interessantes, como a de Michael Jackson ou da nossa Mariza. 

Deixa o teu comentário sobre o tema que preferiste. Políticos corruptos? Presidentes sem noção? Ou ficaste pela linda música e os seus maravilhosos intérpretes? 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

7 Razões porque eu amo Lisboa



Antes de terminar a semana e já de olho nas próximas férias que se fazem esperar com desespero, nada como recordar alguns dos motivos que me fazem ser apaixonada pela minha linda Lisboa. É um amor antigo, ao qual já fiz inúmeras referências, como aconteceu aqui

Será esse o meu destino, ainda durante este mês, rumar à capital e matar as saudades da família e da minha cidade, tão bela, misteriosa, envolvente e apaixonante. Lisboa está na moda e é inteiramente merecido. Aliás, os turistas do mundo demoraram foi muito tempo a descobrir esta pérola escondida na ponta de Europa. 

Portanto, enquanto preparo as malas, decidi preparar também uma lista com sete razões porque eu amo Lisboa. Muitas mais existem, com toda a certeza, mas a pessoa não tem vida para escrever um post interminável, nem tu estás disposto a esperar ad eternum pela publicação do dia, sem que ela veja a luz do dia. Antes de te debruçares sobre as minhas razões, convido-te a ouvires a minha playlist com as melhores músicas sobre Lisboa e absorveres todos os encantos de que te vou falar. Tudo a postos para as razões?

1. A luz de Lisboa
A primeira razão aqui referida terá de ser a fantástica luz de Lisboa. Em dias soalheiros, que nem precisam de ser de Verão declarado, toda a cidade fica com uma luz deslumbrante que dá vontade de fotografar e favorece a maioria das fotos. 


2. Vista sobre o Rio Tejo
Como resistir ao deslumbramento de ter o Tejo aos pés? Então quando ele nos aparece no campo de visão de forma inesperada, é de cortar a respiração!


3. As Colinas e os Miradouros
Existirá vista mais deslumbrante do que a de Lisboa em qualquer um dos seus Miradouros? A foto que se segue é a vista do Miradouro que mais aprecio, o da Graça. Tantas tarde, tantas noites passadas neste local com amigos de verdade, café delicioso e os olhos a perderem-se pela paisagem...


4. Uma cidade com História
O que mais me apaixona é encontrar um pedaço da História do nosso país em cada canto e recanto. Por vezes, até em lugares inesperados. Existe sempre um monumento, um museu, um edifício histórico, uma igreja, enfim, uma pérola pronta a ser descoberta pelos mais curiosos e audazes.


5. Pastéis de Belém
Se não sabes do que falo, não imaginas o que andas a perder! Os pastéis de nata, como o da foto, são excelentes. Mas os Pastéis de Belém são uma iguaria do outro mundo!


6. Santos Populares
Eu que nem sou nada dada a festas e arraiais, sou uma acérrima apreciadora das Festas da minha cidade. Não sou a maior fã das Marchas, embora goste de acompanhar os resultados todos os anos, nem como sardinhas tão pouco, mas não resisto à animação e às cores que invadem a cidade. Os cheiros são mais intensos, as pessoas mais acessíveis e os bairros tornam-se locais ainda mais pitorescos para explorar. Só te digo mais uma vez, os Santos Populares em Lisboa são imperdíveis!


7. Existe tudo em Lisboa! 
Este talvez seja o grande factor diferenciador de uma cidade grande, como Lisboa. Podes encontrar actividades, eventos, formas de entretenimento adequadas a todos os gostos que existem ou ainda estejam por inventar.
Recordo-me perfeitamente de ler uma passagem no livro Um Milionário em Lisboa, onde o nosso protagonista referia como tudo se podia encontrar em Lisboa. A cidade e os seus confortos, a praia, a serra e, na época, até a província estava mais próxima.


Como já referi, muito mais haveria para dizer sobre esta cidade que eu amo e da qual morro de saudades. Não só da capital, mas da miúda destemida e despreocupada que fui nos tempos em que vivi em Lisboa. Estas foram as sete razões que decidi enumerar, mas ficarei a aguardar pelas tuas razões na caixa de comentários! O que mais te apaixona em Lisboa? 

quarta-feira, 11 de abril de 2018

#Livros - Dominus, de Tom Fox



Sinopse
A catedral do Vaticano tem a sua lotação completamente esgotada, num dia em que o Papa Gregório XVII celebra uma missa. Um estranho misterioso dirige-se temerariamente na direcção do altar e ordena ao Papa, que está preso a uma cadeira de rodas, que se erga. 

O Papa ergue-se. 
O milagre deixa o mundo siderado. 
Quem é este estranho com tanto poder sobre o Papa?

À medida que mais milagres acontecem e que o Vaticano encerra as suas portas ao mundo por questões de segurança, a agente policial Gabriella Fierro e o jornalista Alexander Trecchio embarcam numa investigação perigosa para encontrar uma explicação que acalme uma nação à beira da histeria. 
Será esta a segunda vinda de Cristo ou o sinal do fim dos tempos? 

Dominus é um thriller cheio de acção e reviravoltas, com um mistério intrigante na sua raiz, e que garantidamente nos vai fazer virar as páginas a uma velocidade furiosa desde a deslumbrante sequência inicial até ao impressionante final.

Opinião
Quem haveria de dizer que iria voltar a encontrar um bom livro sobre temas religiosos? Aviso já que a culpa é da Bertrand, cuja loja é bem perto do meu local de trabalho, que lançou uma campanha com uns descontos bem interessantes e, aproveitando algum saldo que tinha em cartão, lá trouxe este Dominus para casa. 

Depois de ler recentemente Vaticanum, de José Rodrigues dos Santos, não acreditei que fosse possível ser surpreendida por mais uma narrativa passada nos terrenos da cidade do Vaticano. Mas a verdade é que esta é uma história surpreendente e desconcertante. Logo pelo pretenso milagre de colocar de pé, um homem com uma doença sem cura, da qual sofre desde sempre. Isto, que já de si seria dramático, torna-se alegórico quando sucede em plena missa papal na Catedral, com lotação esgotada, e onde a segurança se verga para que um estranho chegue perto do Santo Padre.

O que numa sociedade como a nossa, teria obrigatoriamente de se tornar uma imagem viral em toda e qualquer rede social no mundo inteiro. A discussão instala-se entre os que acreditam na chegada do novo Messias e os que têm a certeza de que só se pode tratar de um burlão que a todos está a tentar enganar. O problema é descobrir qual das hipóteses poderá ser mais acertada no meio de tanta confusão e com constantes notícias contraditórias e invulgares a surgir de todos os lados.

Os nossos protagonistas também são um par interessante, muito embora, teria sido agradável conhecer um pouco melhor a Gabriella. Afinal, uma agente da Polícia tão devota e com uma fé tão profunda, mesmo depois de ver o que os homens são capazes de fazer uns aos outros, é coisa rara e de notar. Por outro lado, um padre que perde a fé e desiste do conforto de uma vida já estabelecida, optando por se manter fiel aos seus princípios e valores não deverá ser algo fácil de encontrar, certo?

Aqui serão explorados todos os escândalos sobejamente conhecidos que assolam o Vaticano, desde a Pedofilia até aos crimes financeiros e corrupção instalada nos seus muros. E a guerra que nos é apresentada é precisamente essa. Entre homens, dentro da Igreja, que querem terminar com esse historial criminoso, e esses criminosos a lutarem contra o seu próprio extermínio. Afinal de contas, ninguém quer perder privilégios nem abdicar da sua forma de viver, sujeitando-se à exposição pública e até ao julgamento sobre os crimes cometidos.

A dúvida paira no ar até ao final. A identidade dos maus da fita vão sendo revelados ao longo do livro, mas as suas motivações são protegidas durante um pouco mais de tempo, o que adensa o mistério. Quanto ao misterioso desconhecido que causa todo este tumulto no seio da Igreja, bem, é tudo uma questão de fé. Da fé que cada um tem e no que é capaz de acreditar.

Pela minha parte, fiquei muito agradada com a escrita de Tom Fox e com muita vontade de conhecer melhor a sua obra, que me parece igualmente interessante. E tu? Já conhecias este livro, Dominus? Deixa o teu comentário sobre o livro ou sobre este autor! 

"O que não esperava, o que nunca podia ter previsto nos seus anos de juventude, como seminarista zeloso ou padre assistente no primeiro ano, enviado para servir o rebanho, era o grau de corrupção que existia naquilo que era agora a sua instituição. Como podia ele, um homem de fé e de crença sincera, ter suspeitado que havia tantas trevas no palácio da luz? Como podia ele ter imaginado, já dentro do seio da Mãe Igreja, que esta se parceria mais com um irmão rabugento e brigão do que com os braços robustos de um progenitor?"

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis, ou em inglês na Book Depository, com 24% de desconto imediato e portes grátis para todo o mundo. 

terça-feira, 10 de abril de 2018

#Review - Verniz Oriflame Colourbox Nude



Estou com grandes falhas na competência de manter as minhas unhas bonitas e cuidadas. Não por falta de vernizes e coisas que tal, mas pela eterna falta de tempo e disposição e paciência. Sem esquecer a minha falta de talento para me dedicar a estas coisas minuciosas e que precisam de precisão. Mas nada disso me impede de tentar sempre que possível e procurar mostrar-te os resultados das minhas experiências. 

De facto, as minhas últimas escolhas espelham bem as minhas preferências. Como se pode escolher entre Vermelhos e Nudes? São ambas cores que nunca nos deixam ficar mal. Combinam com tudo o que se possa colocar em cima do corpinho e fazem mãos mais elegantes e bonitas. 


O verniz que hoje te trago foi aqui recebido, no âmbito da parceria estabelecida com um revendedor da Oriflame, o Joaquim Neves, e que decorreu durante o ano passado. Recordo-me bem da minha reacção quando recebi este verniz, pois pareceu-me uma cor perfeita para ficar a conhecer este tipo de produto da Oriflame. A ser demonstrada a sua qualidade, temos tudo para ser grandes amigos até à última gota, perpetuando-se para o próximo frasco. 


Assim, dediquei-me a pintar as minhas unhas com o Verniz Oriflame Coloubox, no tom Nude. A minha primeira observação é sobre o pincel, que deveria ter mais volume ou ser um pouco mais comprido para tornar mais fácil e prática a aplicação. Pelo menos, para mim, que sou um bocado naba, fez diferença, embora não se tenha tornado missão impossível. 

Com duas camadas a cor fica perfeitamente uniforme e cobre as unhas completamente, sem necessidade de mais. Já a duração não me encheu as medidas. Sem falhas, apenas durou três dias, e antes da semana terminar tive de retirar todo o verniz, para não parecer assumidamente desleixada. 

Portanto, a minha opinião ficou dividida entre uma cor bonita e a contrariedade da pouca duração. Agora, pretendo voltar a repetir a experiência com este verniz e até dar oportunidade a outras cores desta gama mais acessível. 

Já conhecias os vernizes Colourbox da Oriflame? Deixa o teu comentário com a tua opinião sobre eles! 

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A Banda Sonora da Semana #3



Nada como começar a semana com mais uma rodada da rubrica que promete inspirar-me e buscar memórias e recordações vindas directamente do baú. Uma das coisas que mais me agrada neste desafio que lancei a mim própria é que, quando começo a escrever, não faço ideia do que aqui irá ser partilhado. É como saltar sem rede, para o desconhecido. Para mim, será um verdadeiro exercício de criatividade pura. 

Sendo assim, só nos resta perguntar: o que terei reservado para ti n'A Banda Sonora desta Semana?

Efemérides de 9 de Abril:

1928 - O Islão deixa de ser reconhecido como religião estatal na Turquia.
1991 - A Geórgia declara-se independente da União Soviética. 
1821 - Nasceu Charles Baudelaire, poeta francês.
1959 - Morreu Frank Lloyd Wright, arquitecto norte americano.

Depois de muito analisar esta semana que hoje começa, decidi debruçar-me sobre o facto de que, nesta semana, se comemora o Dia do Beijo. Como eterna defensora do quanto um bom beijo é importante para definir a qualidade de uma relação, não poderia ignorar uma efeméride destas e deixá-la passar impune. 

É preciso assumir que beijar pode e deve ser sempre um prazer. Uma forma de demonstrar amor, seja no rosto entre amigos e familiares, seja na boca entre um casal apaixonado. Só não tenho pachorra para beijos por conveniência, sem real significado. Para mim, beijar alguém significa que estou a demonstrar a essa pessoa a minha afeição, a minha estima e o meu amor. 

Depois, não podemos esquecer a minha célebre teoria de que um homem que não sabe beijar bem uma mulher, dificilmente será bom na cama. Não saberá dar-lhe prazer sexual se não consegue adaptar o seu beijo à mulher que tem à frente. Só por curiosidade, recordas-te de uma pessoa que tenhas beijado e que fosse um mau beijo que, depois, na cama, tenha sido espectacular? Eu não! 

Portanto, nada como celebrar os bons beijos desta vida com uma pitada de humor à mistura, com a deliciosa Canção do Beijinho! Conheces esta música do nosso brilhante Herman José?


sexta-feira, 6 de abril de 2018

#Livros - O Regresso da Primavera, de Sveva Casati Modignani



Sinopse
Passamos muito tempo a perseguir sonhos que nos escapam da mão, uma felicidade que não se deixa aprisionar. E depois acontece que o melhor da vida se revela num instante, talvez na magia de um encontro inesperado. Como aquele que aconteceu entre Lorenzo e Fiamma, surpreendidos por um amor que nem mesmo eles, provavelmente, acreditavam ser ainda possível. 

Lorenzo Perego, um homem fascinante e culto, é professor de Geografia Económica numa escola profissional de Milão. Poderia ter escolhido um estabelecimento de maior prestígio, mas o ensino é a sua paixão e ajudar jovens com talento numa realidade difícil e muitas vezes desoladora é um desafio que o entusiasma e enriquece. 

Fiamma Morino, com pouco mais de 40 anos, é directora editorial de uma pequena editora de sucesso que ela própria fundou. Agora que a editora está prestes a sofrer uma drástica mudança de gestão, com que Fiamma não concorda, está disposta a tudo para a defender e continuar a garantir o cuidado e o amor que desde sempre dedica aos seus autores. 

Através das vivências de Fiamma e Lorenzo, conhecemos a Itália de hoje, a da crise da Escola e da Economia, mas também aquela que é feita de pessoas empreendedoras, prontas a arregaçar as mangas e decididas a não se renderem. 

Opinião
Voltamos a mais um livro que veio morar para minha casa devido a um passatempo que venci, sobre o qual deixei aqui o meu testemunho. Uma autora que nunca li, mas sobre quem ouvi maravilhas vezes sem conta, segundo a opinião da minha querida amiga Liliana, do Um blog entre Bibliotecas. Assim, foi com muita vontade que me agarrei a esta história para perceber o que tanto agradava à minha amiga. 

Em O Regresso da Primavera temos uma história de amor madura, calma e bem resolvida. O livro começa com o momento presente onde os nossos protagonistas já se encontram a viver uma relação assumida, embora como namorados, vivendo cada um na sua casa. Entretanto, somos apresentados ao passado de cada um. A infância, a relação com os respectivos pais, o amor que viveram antes, no fundo, tudo o que contribuiu para a construção das pessoas que nos foram apresentadas antes. 

Só depois da viagem pelo passado de Lorenzo e Fiamma é que é desenvolvido o enredo no presente e somos brindados com o final da história. É um final, de certo modo, invulgar mas que encaixa que nem uma luva nas personagens e no seu modo de estar na vida. Afinal de contas, não se trata de uma paixão de adolescentes, mas de um amor maduro entre duas pessoas vividas e que sabem muito bem o que querem para as suas vidas. 

O retrato da Itália actual, com os seus problemas causados pela crise, tão familiares entre nós, é muito interessante de ler. Faz-nos perceber que existem carências e problemas sociais e económicos um pouco por todo o lado. É só a confirmação de que os países do Sul da Europa estão no mesmo barco. Um barco de dificuldades que precisam de ser ultrapassadas e de pessoas que precisam de ajuda para encontrar o seu potencial e não serem levadas para um caminho, aparentemente, mais fácil. 

Quanto ao nosso par, gosto particularmente da relação tortuosa de Fiamma com a sua mãe. Não por ser bonita e carinhosa, mas por ser complexa e por nos apresentar uma mãe e uma mulher que não sabia demonstrar o seu amor pelos seus. Que os magoava com atitudes e palavras mas que, ainda assim, lhes tinha um amor profundo que só conseguia derramar nas páginas do seu diário. 

No que diz respeito a Lorenzo, um homem calmo, de classe alta e culto, fiquei deliciada com o seu primeiro amor e pela forma como uma mulher o arrebatou e lhe roubou o sossego. E estamos a falar de uma mulher de origem humilde, mais velha que ele, com uma história de vida completamente oposta à sua. Um caso clássico de opostos que se atraem e de uma tensão sexual que os une por longos anos, com sucessivas interrupções e regressos apaixonados. 

Fiquei muito agradada com a escrita da autora e com o seu estilo romântico, sem ser piroso e lamechas. Não é um livro que nos arrebata e nos prende a atenção sem permitir abandonar a sua leitura antes de terminar. Contudo, também não é um livro que nos dê vontade de abandonar. Pelo contrário, queremos saber o que o passado fez com os nossos heróis e descobrir o que o futuro lhes reserva. 

Já conhecias este livro e a sua autora? Que livro de Sveva Casati Modignani me aconselhas a ler também?

"Tu não deves ser como eu, porque pertences a ti mesmo e deves dispor livremente da tua vida. Pobre de ti se te esforçasses por me imitar. Tornar-te-ias uma má cópia do que eu sou, e isso não deve acontecer."

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto imediato e portes grátis. 

quinta-feira, 5 de abril de 2018

#Travel - O que quero ver em Nova Iorque



A minha paixão por viajar é lendária e só lamento profundamente não ter possibilidades para viajar mais e melhor. Neste ano de 2018 ficou escrito e registado nas minhas resoluções o meu desejo de viajar fora e cá dentro e, portanto, não posso falhar. Como tal, tenho andado a pesquisar em profundidade as melhores promoções para os meus destinos de eleição. 

Além disso, comecei a enumerar os locais que preciso visitar em cada um desses destinos para poder planear devidamente as minhas viagens futuras. Como tal, pareceu-me interessante partilhar aqui contigo as minhas ideias e receber também as tuas dicas e sugestões, que são sempre bem-vindas. 

Para começar esta nova rubrica sobre viagens que irá marcar presença ao longo deste ano, só poderia eleger a minha cidade de sonho, sobre a qual já fiz 12586 referências, como foi o caso no Top 10 de Cidades Norte Americanas. Falo de Nova Iorque, a cidade que nunca dorme, a Big Apple. Quem vem comigo nesta aventura? 

1. Central Park



2. Museu Metropolitano de Arte - The Met



3. Museu MOMA



Gratuito à Sexta-feira, entre as 16h e as 20h30

4. Ponte de Brooklyn



5. Estátua da Liberdade



Existe um barco gratuito que nos leva até à Estátua na 4South Street

6. Times Square



7. Musical na Broadway



Segundo as minhas pesquisas, bilhetes a partir de 79$
(Quem adivinha o musical que quero ver?)

8. Tour O Sexo e a Cidade



Uma viagem pelos lugares mais icónicos da série mais popular dos anos 90.
Preço: 50$

9. Empire State Building



10. Memorial World Trade Center



Gratuito à Terça-feira, entre as 17h e as 20h
Reservar em 911memorial.org

11. Rockefeller Center



12. Chinatown e Soho



13. Wall Street



14. City Hall


15. Outley Woodbury Comman



16. Museu Madam Tussauds


Numa cidade com tanto para ver e conhecer e descobrir, o mínimo seriam sete dias de estadia, embora o ideal esteja na ordem dos dez dias. Posso te afiançar que é uma viagem que, com a devida organização e se preparada com antecedência, pode ficar muito mais acessível. Durante as minhas pesquisas, os melhores voos, aqueles que não incluem escalas sem fim, encontravam-se a uma média de 400€.

O problema maior é mesmo o alojamento, que pode custar uma verdadeira fortuna, especialmente em estadias mais longas. A menos que estejas disponível para te alojares num Hostel com mais uns desconhecidos no quarto e com casa de banho partilhada ou que não te importes de te hospedares a uma distância considerável do centro da cidade, os valores da maioria dos hotéis tornam-se proibitivos para quem tem um orçamento mais apertado e ainda quer gastar algum dinheiro na cidade.

A pensar nisso, volto a recomendar o Airbnb como a melhor opção para alojamento local e com inúmeras vantagens de poupança. É mais económico do que um Hotel, tem melhores condições e permite poupar nas refeições, pois podes fazer o teu pequeno-almoço e o teu jantar, em vez de comeres na rua todas os dias. Além disso, se te inscreveres aqui, ganhas um crédito de 35€ para a tua primeira viagem.

Para mais dicas de poupança em viagem, podes ver as minhas cinco dicas para fazer férias sem estourar o orçamento.

Agora partilha este post com os teus amigos e conta-me nos comentários, o que não podes deixar de ver em Nova Iorque? Tens dicas e sugestões para este cidade de sonho? 

Subscreve a Newsletter